Cândido, ou o otimismo - Voltaire.
Despejado, preso, torturado, abandonado, sem mulher e sem amigos.
Este é Cândido!
Contrapondo valores, instigando a ética, o personagem de Voltaire chega em linhas tênues, e desmancha-se acidamente sobre uma sociedade hipócrita e cruel.
Enquanto sofre suas perdas, o personagem avalia o prêmio moral, os benefícios oriundos das dificuldades.
Com a lenda de ter sido escrito em três dias, o romance esbanja qualidade, no perfil dos personagens, no enredo, e na diversidade cultural que usa para descrever o meio social da época.
A cada capítulo um conto.
E na seqüencia dos contos um romance fácil de ler e rico em detalhes.
Abrasivo e cru, Voltaire o lança aos cuidados de um pseudônimo, Dr. Ralph.
Cândido, ou o otimismo (1758) é uma crítica romanceada as idéias de Leibniz, um dos maiores filósofos e matemáticos de todos os tempos. Trás o debate filosófico entre o bem e o mal e a lei de causa e efeito, numa Alemanha de poucos, combatendo o otimismo de Leibniz, contrapondo-o a uma realidade de desastres.
Se pudesse descrever a obra em uma ou duas palavras, pela técnica, ousadia e coragem do escritor, diria que ela é amorosamente ácida.
A crítica é de segunda mas a literatura é de primeira, li, gostei, viajei e recomendo.
“— Tudo isso está bem dito... mas devemos cultivar nosso jardim.”
(Cândido)
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Saiba mais sobre Giordano Bruno em:
http://www.boteco-socialista.blogspot.com/
Despejado, preso, torturado, abandonado, sem mulher e sem amigos.
Este é Cândido!
Contrapondo valores, instigando a ética, o personagem de Voltaire chega em linhas tênues, e desmancha-se acidamente sobre uma sociedade hipócrita e cruel.
Enquanto sofre suas perdas, o personagem avalia o prêmio moral, os benefícios oriundos das dificuldades.
Com a lenda de ter sido escrito em três dias, o romance esbanja qualidade, no perfil dos personagens, no enredo, e na diversidade cultural que usa para descrever o meio social da época.
A cada capítulo um conto.
E na seqüencia dos contos um romance fácil de ler e rico em detalhes.
Abrasivo e cru, Voltaire o lança aos cuidados de um pseudônimo, Dr. Ralph.
Cândido, ou o otimismo (1758) é uma crítica romanceada as idéias de Leibniz, um dos maiores filósofos e matemáticos de todos os tempos. Trás o debate filosófico entre o bem e o mal e a lei de causa e efeito, numa Alemanha de poucos, combatendo o otimismo de Leibniz, contrapondo-o a uma realidade de desastres.
Se pudesse descrever a obra em uma ou duas palavras, pela técnica, ousadia e coragem do escritor, diria que ela é amorosamente ácida.
A crítica é de segunda mas a literatura é de primeira, li, gostei, viajei e recomendo.
“— Tudo isso está bem dito... mas devemos cultivar nosso jardim.”
(Cândido)
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http://www.boteco-socialista.blogspot.com/
http://edicoesbaluarte.com.br/giordano/
twitter:
@giobrunogonzaga
Caraca, esse foi o primeiro livro q eu li na minha vida e me lembro de cada detalhe. Na época não tinha essa capacidade critica, mas giordano me despertou para alguns pontos. Muito bom o texto, giordano! Não sei se ainda tenho esse livro, mas vou procurar aqui pra ler novamente.
ResponderExcluirMassa Lays!
ResponderExcluirQualquer coisa eu tenho o livro
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirdanadão! rsrsr
ResponderExcluirFrançois-Marie Arouet(Voltaire) adoro... não só ele mas todos os caras do iluminismo, revolução francesa, cujo ideais são massa...
ResponderExcluirliberdade igualdade fraternidade!!(Rousseau).
Muito bom! viajo nessa... seria melhor ainda se não fosse só utopia...